segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lembre-se: COMPRAR NA PLANTA sai mais barato

Economia em alguns empreendimentos pode chegar a 25% no valor, mas é preciso tomar alguns cuidados na hora da compra. Ampliação da oferta de crédito e juros baixos atraem 

Quem não sonha com a casa própria? Com o mercado em plena expansão, após um período de retração entre 2008 e 2009, por conta da crise econômica internacional, as construtoras lançam cada vez mais empreendimentos, para todos os tipos de bolsos e gostos. E, com a ampliação da oferta de crédito e a baixa nas taxas de juros, comprar um imóvel na planta pode ser uma opção bastante atraente para quem pode esperar o prazo de construção - em geral de dois anos - , já que essa modalidade de pagamento significa, em média, uma economia de 20% a 25%, segundo o Sindicato das Empresas de Habitação (Secovi). No entanto, para que a economia não gere dor de cabeça e prejuízos, é preciso tomar alguns cuidados na hora de adquirir o imóvel na planta. 

Em Niterói, os lançamentos de novos empreendimentos estão mudando a paisagem da cidade. E os números comprovam isso, já que um dos setores que apresentou maior crescimento em 2010, em todo o País, foi a construção civil. O aumento na taxa de emprego, dos salários e facilitação do crédito foram três dos fatores destacados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que levaram o país ao crescimento de 7,5% no ano passado, o maior ritmo desde 1986, Em valores, a economia produziu o equivalente a R$ 3,675 trilhões. Além da indústria e dos investimentos. 

Como em qualquer compra, tomar algumas precauções antes de assinar o contrato de compra do imóvel evita problemas. José Francisco Vieira Coelho, diretor da construtora Pinto de Almeida, aconselha os interessados a buscar empreendimentos de empresas com experiência e solidez no mercado. 

Sites podem orientar 

"O cliente pode consultar o nome da empresa junto à Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), pelo site www.ademi.org.br; ou ainda no Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon), no endereço eletrônico www.sinduscon-rio.com.br para certificar-se de que a construtora se encontra em regularidade no mercado". 

Para ele, também é interessante que haja acompanhamento por parte de algum agente financeiro. "Se algum banco estiver financiando a obra, esta é uma boa garantia", sinaliza Coelho. 

De acordo com o diretor da Pinto de Almeida, vale também visitar obras já acabadas da empresa. "É importante pesquisar o histórico da empresa com relação não apenas ao cumprimento dos prazos de entrega dos imóveis, mas também à qualidade de acabamento das obras, além de observar a prestação de serviços durante a execução do empreendimento, entrega do imóvel e no pós-venda. Se a construtora tem um Serviço de Atendimento ao Cliente eficiente, isso contribui para o acompanhamento dos processos e minimização das dificuldades", conclui. 

Acontece - Apesar de ter escolhido uma construtora sólida, o engenheiro Maurício Gomberg, de 82 anos, passou pela experiência de quase ficar sem o imóvel que adquiriu na planta da construtora Presidente. Para ele, buscar uma empresa sólida no mercado ajuda, mas não garante a entrega. 

"Em 1994, a Presidente era muito confiável, tinha um nome conceituado no mercado. Só recebi o imóvel ano passado, mesmo assim porque, junto com alguns outros condôminos, paguei pela continuação da construção por outra empresa. O meu apartamento já estava completamente quitado quando a construtora faliu". 

A administradora Maria Aparecida Deveza, de 55, encabeçou o movimento de retomada do edifício que foi batizado de Vitória. Ela conta que, na época da falência, a Encol, empresa responsável pela construção, deixou mais de 7 mil empreendimentos incompletos e cerca de 42 mil famílias lesadas. 

Para ela, o mais importante é checar o registro do memorial de incorporação do imóvel. "Mas na minha opinião a Lei ainda é falha nesse sentido e permite que o capital angariado dos compradores para construir os imóveis seja utilizado para outras finalidades. 

Já a dentista aposentada Etelvina Rosembrach, de 85, foi uma das que perdeu os investimentos com a falência da Encol. "Eu cheguei a pagar tudo, até a entrega das chaves, que só aconteceu 18 anos depois", revela.
 

Minimize os riscos 

O Presidente da Câmara Imobiliária de Mediação e Arbitragem (Cima), Hamilton Quirino, advogado especialista em imóveis, é quem dá as dicas para você comprar seu imóvel na planta com mais segurança. 

1 - Evitar comprar imóvel no dia do lançamento, atraído pelo coquetel e pelo marketing. 

2 - Verifique no Registro de Imóveis se o imóvel está registrado em nome do incorporador ou de quem está anunciando a venda e pesquise também se foi registrado o memorial de incorporação. 

3 - Ver se o imóvel apresenta alguma hipoteca, penhora ou qualquer outro impedimento e se existe autorização para hipoteca do terreno. 

4 - Analisar previamente a minuta da escritura. Peça a um profissional experiente para opinar. 

5 - Confira os prazos e condições de entrega e as penalidades em caso de atraso ou de impossibilidade de continuar o negócio. 

6 - Analise a empresa. Procure saber se as outras obras foram entregues no prazo e em boas condições de acabamento. Visite obras já concluídas e pergunte sobre os defeitos de construção eventualmente ocorridos. 

7 - Ao iniciar a compra, dar um sinal pequeno, simbólico, sob a forma de mera reserva, e aguardar toda a documentação do imóvel e da empresa para efetivar o negócio. 

8 - Procure saber o que é venda com alienação fiduciária, tabela "price", juros capitalizados, INCC, e cláusula de arbitragem, antes de assinar escritura com tais indicações. 

9 - Fazer o cálculo de quanto vai pagar até a entrega das chaves, e estimar sua prestação mensal, após o recebimento das chaves, antes mesmo de assinar a sua escritura. 

10 - Não esqueça de conferir se existem parcelas intermediárias, para poder calcular antecipadamente o seu valor. 

Fonte: Jornal O Fluminense



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Laudimiro Cavalcanti, presidente do BIB-RIO, fala sobre a realidade da Barra da Tijuca



Barra da Tijuca continua sendo o polo imobiliário que mais cresce no País, fato que levou a criação da BIB-RIO 

Quanto maior o espaço, maiores as oportunidades e também, maior a concorrência. Como sobreviver neste mercado? Como fazer um bom proveito de redes imobiliárias para conquistar parceiros e clientes? Conversamos com o presidente da BIB-RIO (Bolsa de Imóveis), do Rio de Janeiro, Laudimiro Cavalcanti. A entidade em 2011, completa uma década de existência e atualmente possui 60 imobiliárias cadastradas. 

Qual a sua avaliação da atuação da BIB-RIO nesses dez anos de existência? Quais as conquistas e os desafios a serem enfrentados? 

Por ser a Barra da Tijuca um bairro que se destaca não só pelo desenvolvimento imobiliário progressivo notório, mas também por ser uma região que passou a ter “ VIDA PRÓPRIA”, resolvemos em 2001 fundar a BIB, Bolsa de Imóveis da Barra, após várias conquistas como convênios com jornais, bancos, visando principalmente financiamento habitacional. A Barra continua sendo o polo imobiliário que mais cresce no país principalmente com as atividades esportivas na região nos próximos anos. A BIB também cresceu e transformou–se em BIB-RIO (Bolsa de Imóveis) hoje com 60 imobiliárias associadas visando parceria com outras redes no Brasil e no mundo, estamos abrindo espaço para que o nosso estatuto admita o associado corretor pessoa física. 

Como as redes imobiliárias, a exemplo da BIB-RIO, podem auxiliar os corretores na conquista do mercado? 

As Bolsas e as Redes tem a facilidade de trabalhar com empresas e profissionais selecionados e qualificados, com isso passa segurança , credibilidade e velocidade nas vendas. O cliente deixa de procurar e passa a escolher, além de contar com um grande banco de dados e mix de vantagens, tudo que o mercado imobiliário oferece, chega antes nas redes. 

Quais são os próximos projetos? 

Com o espaço aberto para pessoa física, já admitimos em nosso quadro social um engenheiro perito em avaliação judicial e pretendemos com isso uma nova dinâmica da entidade em fornecer Laudo de Avaliação com assinatura do corretor associado e do engenheiro perito, um nicho de mercado promissor, que temos que ativar mostrando visibilidade ao público interessado. 

Onde estão as melhores oportunidades de negócios para aqueles que atuam no mercado imobiliário de grandes metrópoles? 

As grandes oportunidades de negócios nas grandes metrópoles estão ligadas diretamente à qualificação profissional. O corretor tem que estar preparado, profundo conhecedor do produto ofertado e conectado com a internet e com redes imobiliárias, instrumentos indispensáveis no mundo globalizado. 

Hoje, com a ampla concorrência no mercado imobiliário no Rio de Janeiro, que estratégias o corretor de imóveis busca para conquistar um diferencial competitivo? 

Acreditamos que o corretor conectado com uma rede tenha perfil diferenciado. Por isso vejo sucesso e futuro promissor para as Bolsas e Redes no cenário Nacional e Internacional, diante de novas expectativas com a retomada dos negócios imobiliários e a economia do país em franco crescimento.



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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Rio lidera índice de valorização de imóveis

Embora em ritmo menor do que nos últimos três meses, o preço médio do metro quadrado dos apartamentos em seis capitais brasileiras e no Distrito Federal continuou a subir em julho, aumentando o valor dos imóveis.
De acordo com pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o preço médio do metro quadrado de apartamentos em São Paulo, Rio, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Distrito Federal subiu para R$ 5.722, alta de 2,1%. O aumento é menor do que o verificado nos meses de junho (2,3%), maio (2,6%) e abril (2,7%).
Assim como em junho, Recife liderou a alta em julho, com o valor médio do metro quadrado subindo 3%. Em seguida, ficou o Rio de Janeiro, com alta de 2,6%. São Paulo cresceu 2,2%.


No acumulado dos últimos 12 meses, o Rio continua a liderar a alta – o metro quadrado dos apartamentos na Cidade Maravilhosa aumentou 43,3% nesse período. São Paulo ficou em segundo lugar, com o metro quadrado subindo 29%.

O levantamento, chamado de indicador FipeZap, é desenvolvido e calculado pela Fipe e acompanha o preço médio do metro quadrado nas seis capitais e no DF. O índice leva em conta os anúncios de apartamentos prontos do site Zap Imóveis.

Desde janeiro de 2008, de acordo com a pesquisa, o preço do metro quadrado dos apartamentos subiu em média 106% em São Paulo e 132% no Rio de Janeiro.

Além de continuar liderando a alta no acumulado dos últimos 12 meses, o Rio segue também tendo o bairro mais caro para se morar entre as cidades pesquisadas – no Leblon, o preço médio do metro quadrado é de R$ 15.160. Em Ipanema, o segundo lugar na cidade – e também no Brasil –, o metro quadrado fica em R$ 14.074.

Em São Paulo, a região de Ibirapuera e Vila Nova Conceição ultrapassou o Jardim Paulistano como a mais cara da cidade. O preço médio do metro quadrado nos bairros próximos ao parque ficou em R$ 8.437.

Já entre os bairros mais baratos da cidade aparecem Paraisópolis (R$ 2.471 a média do metro quadrado) e São Miguel Paulista (R$ 2.602).

No Rio, há lugares ainda mais baratos: em Guadalupe, a média do metro quadrado fica em R$ 793 e, em Anchieta, em R$ 975.

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Preços dos imóveis no Rio continuam em expansão

Os preços dos imóveis continuam em franca expansão na cidade do Rio de Janeiro. No mês de abril, em média, os imóveis localizados na capital fluminense valorizaram 3,3%, na comparação com o mês de março, quando aumentaram 3,2%, de acordo com o índice FipeZap divulgado nesta quarta-feira (04) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) em parceria com o portal Zap Imóveis.

No avaliação nacional, o destaque de alta no mês de abril ficou por conta da capital pernambucana, Recife (+3,6%), enquanto Salvador (capital baiana) se manteve com a menor valorização no último mês (+0,9%). Já a capital paulista teve crescimento de 2,4% nos valores praticados. 

Mas a valorização carioca fica ainda mais perceptível quando analisado o crescimento nos últimos 12 meses. Neste período, o mercado imobiliário carioca ficou 44% mais caro. 

Quando o valor é comparado com as outras sete regiões brasileiras pesquisadas (São Paulo, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Fortaleza e Recife), a capital fluminense dispara na liderança, já que São Paulo e Belo Horizonte tiveram aumento de 26% e Fortaleza 13%. 

Bairros mais caros em abril

No quarto mês do ano, segundo o indicador, os bairros mais caros do Rio de Janeiro foram Leblon – cujo metro quadrado médio custava R$ 13.785 – seguido por Ipanema (metro quadrado negociado a R$ 13.365), Lagoa (R$ 10.958), Gávea (R$ 10.135) e Leme (R$ 9.055). Todos na zona sul da capital fluminense. 

Por outro lado, os metros quadrados mais baratos da cidade estão localizados em Coelho Neto, comercializado em média a R$ 1.195; Padre Miguel, vendidos a R$ 1.045; Pavuna, a R$ 1.142; Anchieta, a R$ 953 e Guadalupe, a R$ 802. Com exceção de Padre Miguel, localizado na zona oeste, todos os outros bairros ficam na zona norte do Rio de Janeiro. 

Valorização por dormitórios 

Por número de dormitórios, no mês de abril, os imóveis no Rio de Janeiro de um dormitório tiveram, em média, alta de 3,8% nos preços, com o metro quadrado sendo vendido a R$ 7.275. Os de dois foram comercializados com 3,1% de valorização, com preço médio de R$ 4.944 o metro quadrado. Por sua vez, os de três dormitórios tiveram acréscimo de 3,1%, a R$ 6.138 o metro quadrado e por fim, os de quatro apresentaram alta de 3,1%, a R$ 7.547 o metro quadrado. 

Já na comparação desde 2008, ainda de acordo com o mesmo indicador, os imóveis de um dormitório tiveram valorização de 126% desde janeiro de 2008. Ou seja, imóveis com um quarto, que custavam R$ 100 mil em janeiro de 2008, estão sendo negociados a R$ 226 mil em abril de 2011. 

Nos imóveis com dois dormitórios, em três anos, a valorização chegou a 111%. Seguindo o mesmo raciocínio, aqueles que custavam R$ 200 mil em janeiro de 2008, estavam sendo vendidos em abril de 2011 por R$ 422 mil. 

Na mesma linha, os preços dos imóveis de três dormitórios tiveram aumento de 108% e de 91% nos de quatro ou mais.

fonte: notícias.R7.com

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