terça-feira, 11 de outubro de 2011

A ÉTICA DO EXCLUSIVE BUYER AGENT

A ÉTICA DO EBA


  • Será mostrado a você TODOS OS IMÓVEIS À VENDA NO MERCADO que atendam suas necessidades e orçamento. Porque um EBA não se restringe a listagens, não há DIRECIONAMENTO a um imóvel em detrimento de outro.
  • Seu agente exclusivo irá fornecer-lhe TODAS AS INFORMAÇÕES relevantes concernentes aos imóveis pesquisados.
  • Seu agente exclusivo irá proporcionar-lhe uma representação fiduciária. Isto significa que ele REPRESENTA O SEU MELHOR INTERESSE em todos os momentos.
  • Seu agente exclusivo vai dedicar-lhe 100% de FIDELIDADE.
  • Seu agente exclusivo irá assegurar-lhe uma TOTAL CONFIDENCIALIDADE.
  • Seu agente exclusivo irá negociar em seu interesse pelo PREÇO MAIS BAIXO possível e as MELHORES CONDIÇÕES possíveis.


Agende uma visita e venha nos conhecer. Não pague MAIS por aquilo que você pode pagar MENOS, e com a TRANQÜILIDADE de estar fazendo um negócio SEGURO!

COMO É A ATUAÇÃO DO EXCLUSIVE BUYER AGENT (EBA)?

Antes de tudo, de qualquer passo dado pelo comprador, efetivamente, em direção de alguma transação imobiliária, um EBA busca estabelecer uma RELAÇÃO DE CONFIANÇA com aquele que pretende ter como seu cliente. É claro que esse tipo de relação não se estabelece de imediato! E sim, após alguns contatos, quando então, o potencial comprador percebe que pode confiar seus interesses àquele profissional que demonstrou ser ético, idôneo, profundo conhecedor do mercado, competente e, sinceramente, interessado em desenvolver o seu trabalho visando sempre o melhor para o seu cliente, COMPROMETIDO com aquilo que irá satisfazê-lo em todos os aspectos.
Um EBA, na expressão da palavra, preocupa-se com o sucesso de seu cliente na negociação. Mas também, e não menos, preocupa-se com a felicidade que aquele negócio irá proporcionar ao seu cliente e seus familiares, especialmente quando tratar-se de uma transação imobiliária cuja finalidade seja de moradia.

Na prática, um agente exclusivo do comprador, após apurada entrevista, conhecedor das reais condições e dos interesses do seu cliente, pesquisa no mercado e identifica TODAS AS OPÇÕES existentes para, então, levar até ele essas informações. Nesta fase inicial, o cliente é mantido sob sigilo, o agente exclusivo do comprador ocupa-se em responder emails e telefonemas.
Na verdade, o cliente só se apresentará na negociação quando assim desejar, ou nas fases em sejam indispensáveis a sua presença. E estará SEMPRE acompanhado. Aqui, inclusive, inovamos! Os nossos clientes serão acompanhados por profissionais cuja fase da negociação seja pertinente. Ou seja, nas visitas ao imóvel ou obras, será acompanhado por um experiente arquiteto da nossa equipe; nas fases que envolvem documentação, será assistido por um advogado especialista em direito imobiliário que, também, compõe a nossa equipe. No fechamento da compra, será assistido por um técnico em transações imobiliárias, com mais de 30 anos de atuação no mercado imobiliário como corretor em grandes empresas, atualmente dedicado exclusivamente aos interesses do comprador.

Enfim, meu caro e minha cara visitante, o agente exclusivo do comprador lhe substituirá nas tarefas árduas, e lhe assistirá em todas as fases da negociação que se fizer necessário a sua presença, GARANTINDO a você: a tranqüilidade de um negócio SEGURO, e o MENOR PREÇO pelo imóvel de sua escolha.
A nossa remuneração é percebida da forma convencional, repassada pelo vendedor. Mas, também, se preferir, poderá ser feito contrato particular por serviços prestados entre você e nós, onde ficará estabelecido que estaremos abdicando de qualquer remuneração por parte do vendedor, limitando-nos a percepção do valor contratado e as condições ali estabelecidas. A escolha é sua!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O QUE É UM EXCLUSIVE BUYER AGENT (EBA)?

Nos EUA, a utilização dos serviços desse profissional já está bem popularizado. Porém, aqui no Brasil, é utilizado, basicamente, por alguns investidores do mercado imobiliário nacional. Os compradores de imóveis, de uma maneira geral, ainda desconhecem pormenorizadamente, as atividades daquele profissional. Então, vou discorrer sobre o assunto, certo da carência e da grande importância desse serviço no contexto das transações imobiliárias.

Primeiramente, convido você para fazermos uma análise do comportamento do mercado de imóveis em nosso país.

Temos de um lado o VENDEDOR que pode ser o proprietário ou uma empresa construtora. De outro lado, você, o COMPRADOR. E, entre ambos, normalmente, o CORRETOR ou uma empresa imobiliária. Assim, o vendedor, por razões óbvias, busca o seu próprio interesse na transação. Você, naturalmente, busca o seu interesse pessoal. E o corretor, ou a empresa imobiliária, TAMBÉM busca o interesse do vendedor... até por uma questão de lógica, diria. Porque ao buscar o interesse do vendedor, tanto o corretor quanto a empresa imobiliária estarão buscando, na verdade, os seus próprios interesses. Ou seja, quanto maior e mais rápida a venda, maior será a comissão percebida pela transação, e mais rapidamente será recebida, não é mesmo? Então, na prática, é você contra dois na disputa de preço e tempo, em qualquer transação imobiliária!
Pergunto-lhe meu caro e minha cara visitante: a despeito de toda a sua capacidade de negociar, qual a probabilidade de você realizar um negócio que lhe seja mais favorável financeiramente? Quem pode lhe dar a certeza de que você, realmente, chegou no limite MÍNIMO de preço do vendedor? Considere ainda que qualquer percentual sobre uma transação imobiliária corresponde a alguma importância em dinheiro, sempre RELEVANTE! Quem lhe garante que você fez a melhor escolha dentre todas as disponíveis no mercado? Você teve acesso a todas?

Bem, afora isso, o comprador de imóvel no Brasil, durante o processo de compra, sofre uma "pressão" psicológica sem limites. Especialmente, quando se trai, e deixa transparecer o seu real interesse por algum imóvel.Telefonemas, emails... (muitos, indesejáveis), não param de chegar! É uma estratégia de vendas para que o comprador decida-se pela emoção, desistindo de ir em busca de algo que melhor lhe satisfaça.
Quem já passou por isso, ou está passando, sabe muito bem que não estou exagerando.

Por todos esses fatores, é praticamente impossível para o comprador, realizar o MELHOR NEGÓCIO para ele, dentre TODAS as opções do mercado!



EXCLUSIVE BUYER AGENT (EBA) - É o agente exclusivo do comprador

Alguns compradores, e mesmo alguns proprietários de imóveis, conscientes disso que relatamos acima, buscam como alternativa a realização de negócio direto sem a intermediação de um corretor, ou de uma empresa imobiliária. Mas, isto também, a experiência mostra que não funciona a contento. Uma grande parte dessas negociações acabam sendo resolvidas nos tribunais, com uma das partes sentindo-se lesada. Acarretando com isso, uma despesa extra ainda mais relevante do que a própria comissão que seria paga, caso houvesse a intermediação, o acompanhamento e o desfecho feitos por um profissional, ou por uma empresa imobiliária. É claro que estou considerando aqui, um profissional ou uma empresa idônea, competente e responsável por seus atos, como tantas existentes no mercado.

A observação com subsequente constatação desse desequilíbrio de forças nas negociações imobiliárias, e também, das tentativas inglórias de transações diretas vendedor/comprador, acenderam o sinal de alerta em alguns homens com ampla visão do mercado imobiliário mundial para o perigo de descrédito por qual estaria passando os profissionais da área. Diante de tal quadro, formou-se então, uma categoria que passaria a dedicar-se aos INTERESSES EXCLUSIVOS DO COMPRADOR, constituída por profissionais INDEPENDENTES, denominados como Exclusive Buyer Agent (EBA), ou simplesmente, AGENTE DO COMPRADOR.

Como a própria denominação revela, aquele profissional existe para buscar juntamente com o comprador, os interesses exclusivos deste. Atuam no mercado com listagens de imóveis ou não. Mas, quando optam por usar listagens, como é o nosso caso, elas possuem um caráter mais INFORMATIVO do que SUGESTIVO. Em nada muda a maneira de atuar de um EBA, o fato do potencial comprador interessar-se por algum imóvel constante da listagem ou por outro que não esteja nela inserido. Afinal, para um EBA o que importa é a PLENA SATISFAÇÃO DOS INTERESSES DO COMPRADOR!






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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Metro quadrado de apartamento no Rio sobe 23% no ano, diz FipeZap

O valor médio do metro quadrado subiu 17% no acumulado de 2011 em sete capitais, segundo o índice composto de preços FipeZap de apartamentos anunciados. A alta foi liderada pelo Rio de Janeiro, com avanço de 23% no período. Recife e Belo Horizonte também registraram variações acima da média, de 19% e 18%, respectivamente. São Paulo, por sua vez, registrou a mesma taxa da média nacional, 17%.

O índice composto inclui as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador e o Distrito Federal.

O estudo identificou uma mudança clara no patamar de preços dos imóveis na capital carioca em setembro de 2009, quando foi anunciado que a cidade iria sediar a Olimpíada de 2016. "Não temos como afirmar que foi por causa desse evento, mas tudo indica que sim", diz Eduardo Zylberstajn, economista responsável pela pesquisa.

Além disso, antes de 2009, o mercado imobiliário do Rio passava por um período um pouco mais difícil, lembra o economista, com desempenho bem menos vigoroso que São Paulo e Distrito Federal, por exemplo. "O preço de hoje também reflete, em parte, a recuperação em relação ao restante do país."


Ritmo de alta em queda
De maneira geral, Zylberstajn observa que o ritmo da alta de preços tem diminuído, lentamente, mas de forma constante. Em nota, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) destaca que este foi o terceiro mês consecutivo de desaceleração, sendo que em abril, maio e junho as taxas foram de 2,7%, 2,6% e 2,3%. "Os números mostram que podemos estar próximos de um ponto de acomodação, o que é positivo para todos", diz o economista.

Variação em 12 meses
Os preços do Rio de Janeiro lideram também na variação em 12 meses, com alta de 43%. São Paulo ocupa a segunda posição, com 29%, seguido por Recife (com alta de 28%), Belo Horizonte (com alta de 27%) e Fortaleza (com aumento de15%).
Desde janeiro de 2008, em São Paulo o preço anunciado do metro quadrado subiu 106% em média, enquanto que no Rio a alta para o período é de 132%.

Preço médio do metro quadrado em julho
Em julho, o índice composto de preços FipeZap subiu 2,1%, com o valor médio do metro quadrado atingindo R$ 5.722. Nas sete regiões que integram a pesquisa, o valor do metro quadrado oscilou entre R$ 7.748 (Distrito Federal) e R$ 3.411 (Salvador) no mês passado. Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 5.571, mostrando alta de 2,2%, enquanto no Rio de Janeiro chegou a R$ 6.745, com alta de 2,6%.
Na capital paulista, a região do Ibirapuera/Vila Nova Conceição ultrapassou o Jardim Paulistano (R$ 8.282) e passou a ter o maior preço por metro quadrado anunciado da cidade, de R$ 8.437. Fazenda Morumbi - Jóquei Clube (R$ 7.624), Vila Olímpia (R$ 7.445) e Chácara Itaim (R$ 7.442) completam a lista. Entre os menores valores estão Paraisópolis (R$ 2.471), São Miguel Paulista (R$ 2.602), Vila Carmosina (R$ 2.665), Artur Alvim (R$ 2.711) e Itaquera (R$ 2.733).

Na capital fluminense, o Leblon permanece na frente com o metro quadrado avaliado em R$ 15.661, seguido por Ipanema (R$ 14.320), Lagoa (R$ 12.541), Gávea (R$ 11.058) e Jardim Botânico (R$ 10.355). Na ponta oposta estão Guadalupe (R$ 889,00), Anchieta (R$ 971,00), Coelho Neto (R$ 1.081), Padre Miguel (R$ 1.283) e Pavuna (R$ 1.287).

fonte: Globo.com


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lembre-se: COMPRAR NA PLANTA sai mais barato

Economia em alguns empreendimentos pode chegar a 25% no valor, mas é preciso tomar alguns cuidados na hora da compra. Ampliação da oferta de crédito e juros baixos atraem 

Quem não sonha com a casa própria? Com o mercado em plena expansão, após um período de retração entre 2008 e 2009, por conta da crise econômica internacional, as construtoras lançam cada vez mais empreendimentos, para todos os tipos de bolsos e gostos. E, com a ampliação da oferta de crédito e a baixa nas taxas de juros, comprar um imóvel na planta pode ser uma opção bastante atraente para quem pode esperar o prazo de construção - em geral de dois anos - , já que essa modalidade de pagamento significa, em média, uma economia de 20% a 25%, segundo o Sindicato das Empresas de Habitação (Secovi). No entanto, para que a economia não gere dor de cabeça e prejuízos, é preciso tomar alguns cuidados na hora de adquirir o imóvel na planta. 

Em Niterói, os lançamentos de novos empreendimentos estão mudando a paisagem da cidade. E os números comprovam isso, já que um dos setores que apresentou maior crescimento em 2010, em todo o País, foi a construção civil. O aumento na taxa de emprego, dos salários e facilitação do crédito foram três dos fatores destacados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que levaram o país ao crescimento de 7,5% no ano passado, o maior ritmo desde 1986, Em valores, a economia produziu o equivalente a R$ 3,675 trilhões. Além da indústria e dos investimentos. 

Como em qualquer compra, tomar algumas precauções antes de assinar o contrato de compra do imóvel evita problemas. José Francisco Vieira Coelho, diretor da construtora Pinto de Almeida, aconselha os interessados a buscar empreendimentos de empresas com experiência e solidez no mercado. 

Sites podem orientar 

"O cliente pode consultar o nome da empresa junto à Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), pelo site www.ademi.org.br; ou ainda no Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon), no endereço eletrônico www.sinduscon-rio.com.br para certificar-se de que a construtora se encontra em regularidade no mercado". 

Para ele, também é interessante que haja acompanhamento por parte de algum agente financeiro. "Se algum banco estiver financiando a obra, esta é uma boa garantia", sinaliza Coelho. 

De acordo com o diretor da Pinto de Almeida, vale também visitar obras já acabadas da empresa. "É importante pesquisar o histórico da empresa com relação não apenas ao cumprimento dos prazos de entrega dos imóveis, mas também à qualidade de acabamento das obras, além de observar a prestação de serviços durante a execução do empreendimento, entrega do imóvel e no pós-venda. Se a construtora tem um Serviço de Atendimento ao Cliente eficiente, isso contribui para o acompanhamento dos processos e minimização das dificuldades", conclui. 

Acontece - Apesar de ter escolhido uma construtora sólida, o engenheiro Maurício Gomberg, de 82 anos, passou pela experiência de quase ficar sem o imóvel que adquiriu na planta da construtora Presidente. Para ele, buscar uma empresa sólida no mercado ajuda, mas não garante a entrega. 

"Em 1994, a Presidente era muito confiável, tinha um nome conceituado no mercado. Só recebi o imóvel ano passado, mesmo assim porque, junto com alguns outros condôminos, paguei pela continuação da construção por outra empresa. O meu apartamento já estava completamente quitado quando a construtora faliu". 

A administradora Maria Aparecida Deveza, de 55, encabeçou o movimento de retomada do edifício que foi batizado de Vitória. Ela conta que, na época da falência, a Encol, empresa responsável pela construção, deixou mais de 7 mil empreendimentos incompletos e cerca de 42 mil famílias lesadas. 

Para ela, o mais importante é checar o registro do memorial de incorporação do imóvel. "Mas na minha opinião a Lei ainda é falha nesse sentido e permite que o capital angariado dos compradores para construir os imóveis seja utilizado para outras finalidades. 

Já a dentista aposentada Etelvina Rosembrach, de 85, foi uma das que perdeu os investimentos com a falência da Encol. "Eu cheguei a pagar tudo, até a entrega das chaves, que só aconteceu 18 anos depois", revela.
 

Minimize os riscos 

O Presidente da Câmara Imobiliária de Mediação e Arbitragem (Cima), Hamilton Quirino, advogado especialista em imóveis, é quem dá as dicas para você comprar seu imóvel na planta com mais segurança. 

1 - Evitar comprar imóvel no dia do lançamento, atraído pelo coquetel e pelo marketing. 

2 - Verifique no Registro de Imóveis se o imóvel está registrado em nome do incorporador ou de quem está anunciando a venda e pesquise também se foi registrado o memorial de incorporação. 

3 - Ver se o imóvel apresenta alguma hipoteca, penhora ou qualquer outro impedimento e se existe autorização para hipoteca do terreno. 

4 - Analisar previamente a minuta da escritura. Peça a um profissional experiente para opinar. 

5 - Confira os prazos e condições de entrega e as penalidades em caso de atraso ou de impossibilidade de continuar o negócio. 

6 - Analise a empresa. Procure saber se as outras obras foram entregues no prazo e em boas condições de acabamento. Visite obras já concluídas e pergunte sobre os defeitos de construção eventualmente ocorridos. 

7 - Ao iniciar a compra, dar um sinal pequeno, simbólico, sob a forma de mera reserva, e aguardar toda a documentação do imóvel e da empresa para efetivar o negócio. 

8 - Procure saber o que é venda com alienação fiduciária, tabela "price", juros capitalizados, INCC, e cláusula de arbitragem, antes de assinar escritura com tais indicações. 

9 - Fazer o cálculo de quanto vai pagar até a entrega das chaves, e estimar sua prestação mensal, após o recebimento das chaves, antes mesmo de assinar a sua escritura. 

10 - Não esqueça de conferir se existem parcelas intermediárias, para poder calcular antecipadamente o seu valor. 

Fonte: Jornal O Fluminense



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Laudimiro Cavalcanti, presidente do BIB-RIO, fala sobre a realidade da Barra da Tijuca



Barra da Tijuca continua sendo o polo imobiliário que mais cresce no País, fato que levou a criação da BIB-RIO 

Quanto maior o espaço, maiores as oportunidades e também, maior a concorrência. Como sobreviver neste mercado? Como fazer um bom proveito de redes imobiliárias para conquistar parceiros e clientes? Conversamos com o presidente da BIB-RIO (Bolsa de Imóveis), do Rio de Janeiro, Laudimiro Cavalcanti. A entidade em 2011, completa uma década de existência e atualmente possui 60 imobiliárias cadastradas. 

Qual a sua avaliação da atuação da BIB-RIO nesses dez anos de existência? Quais as conquistas e os desafios a serem enfrentados? 

Por ser a Barra da Tijuca um bairro que se destaca não só pelo desenvolvimento imobiliário progressivo notório, mas também por ser uma região que passou a ter “ VIDA PRÓPRIA”, resolvemos em 2001 fundar a BIB, Bolsa de Imóveis da Barra, após várias conquistas como convênios com jornais, bancos, visando principalmente financiamento habitacional. A Barra continua sendo o polo imobiliário que mais cresce no país principalmente com as atividades esportivas na região nos próximos anos. A BIB também cresceu e transformou–se em BIB-RIO (Bolsa de Imóveis) hoje com 60 imobiliárias associadas visando parceria com outras redes no Brasil e no mundo, estamos abrindo espaço para que o nosso estatuto admita o associado corretor pessoa física. 

Como as redes imobiliárias, a exemplo da BIB-RIO, podem auxiliar os corretores na conquista do mercado? 

As Bolsas e as Redes tem a facilidade de trabalhar com empresas e profissionais selecionados e qualificados, com isso passa segurança , credibilidade e velocidade nas vendas. O cliente deixa de procurar e passa a escolher, além de contar com um grande banco de dados e mix de vantagens, tudo que o mercado imobiliário oferece, chega antes nas redes. 

Quais são os próximos projetos? 

Com o espaço aberto para pessoa física, já admitimos em nosso quadro social um engenheiro perito em avaliação judicial e pretendemos com isso uma nova dinâmica da entidade em fornecer Laudo de Avaliação com assinatura do corretor associado e do engenheiro perito, um nicho de mercado promissor, que temos que ativar mostrando visibilidade ao público interessado. 

Onde estão as melhores oportunidades de negócios para aqueles que atuam no mercado imobiliário de grandes metrópoles? 

As grandes oportunidades de negócios nas grandes metrópoles estão ligadas diretamente à qualificação profissional. O corretor tem que estar preparado, profundo conhecedor do produto ofertado e conectado com a internet e com redes imobiliárias, instrumentos indispensáveis no mundo globalizado. 

Hoje, com a ampla concorrência no mercado imobiliário no Rio de Janeiro, que estratégias o corretor de imóveis busca para conquistar um diferencial competitivo? 

Acreditamos que o corretor conectado com uma rede tenha perfil diferenciado. Por isso vejo sucesso e futuro promissor para as Bolsas e Redes no cenário Nacional e Internacional, diante de novas expectativas com a retomada dos negócios imobiliários e a economia do país em franco crescimento.



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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Rio lidera índice de valorização de imóveis

Embora em ritmo menor do que nos últimos três meses, o preço médio do metro quadrado dos apartamentos em seis capitais brasileiras e no Distrito Federal continuou a subir em julho, aumentando o valor dos imóveis.
De acordo com pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o preço médio do metro quadrado de apartamentos em São Paulo, Rio, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Distrito Federal subiu para R$ 5.722, alta de 2,1%. O aumento é menor do que o verificado nos meses de junho (2,3%), maio (2,6%) e abril (2,7%).
Assim como em junho, Recife liderou a alta em julho, com o valor médio do metro quadrado subindo 3%. Em seguida, ficou o Rio de Janeiro, com alta de 2,6%. São Paulo cresceu 2,2%.


No acumulado dos últimos 12 meses, o Rio continua a liderar a alta – o metro quadrado dos apartamentos na Cidade Maravilhosa aumentou 43,3% nesse período. São Paulo ficou em segundo lugar, com o metro quadrado subindo 29%.

O levantamento, chamado de indicador FipeZap, é desenvolvido e calculado pela Fipe e acompanha o preço médio do metro quadrado nas seis capitais e no DF. O índice leva em conta os anúncios de apartamentos prontos do site Zap Imóveis.

Desde janeiro de 2008, de acordo com a pesquisa, o preço do metro quadrado dos apartamentos subiu em média 106% em São Paulo e 132% no Rio de Janeiro.

Além de continuar liderando a alta no acumulado dos últimos 12 meses, o Rio segue também tendo o bairro mais caro para se morar entre as cidades pesquisadas – no Leblon, o preço médio do metro quadrado é de R$ 15.160. Em Ipanema, o segundo lugar na cidade – e também no Brasil –, o metro quadrado fica em R$ 14.074.

Em São Paulo, a região de Ibirapuera e Vila Nova Conceição ultrapassou o Jardim Paulistano como a mais cara da cidade. O preço médio do metro quadrado nos bairros próximos ao parque ficou em R$ 8.437.

Já entre os bairros mais baratos da cidade aparecem Paraisópolis (R$ 2.471 a média do metro quadrado) e São Miguel Paulista (R$ 2.602).

No Rio, há lugares ainda mais baratos: em Guadalupe, a média do metro quadrado fica em R$ 793 e, em Anchieta, em R$ 975.

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Preços dos imóveis no Rio continuam em expansão

Os preços dos imóveis continuam em franca expansão na cidade do Rio de Janeiro. No mês de abril, em média, os imóveis localizados na capital fluminense valorizaram 3,3%, na comparação com o mês de março, quando aumentaram 3,2%, de acordo com o índice FipeZap divulgado nesta quarta-feira (04) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) em parceria com o portal Zap Imóveis.

No avaliação nacional, o destaque de alta no mês de abril ficou por conta da capital pernambucana, Recife (+3,6%), enquanto Salvador (capital baiana) se manteve com a menor valorização no último mês (+0,9%). Já a capital paulista teve crescimento de 2,4% nos valores praticados. 

Mas a valorização carioca fica ainda mais perceptível quando analisado o crescimento nos últimos 12 meses. Neste período, o mercado imobiliário carioca ficou 44% mais caro. 

Quando o valor é comparado com as outras sete regiões brasileiras pesquisadas (São Paulo, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Fortaleza e Recife), a capital fluminense dispara na liderança, já que São Paulo e Belo Horizonte tiveram aumento de 26% e Fortaleza 13%. 

Bairros mais caros em abril

No quarto mês do ano, segundo o indicador, os bairros mais caros do Rio de Janeiro foram Leblon – cujo metro quadrado médio custava R$ 13.785 – seguido por Ipanema (metro quadrado negociado a R$ 13.365), Lagoa (R$ 10.958), Gávea (R$ 10.135) e Leme (R$ 9.055). Todos na zona sul da capital fluminense. 

Por outro lado, os metros quadrados mais baratos da cidade estão localizados em Coelho Neto, comercializado em média a R$ 1.195; Padre Miguel, vendidos a R$ 1.045; Pavuna, a R$ 1.142; Anchieta, a R$ 953 e Guadalupe, a R$ 802. Com exceção de Padre Miguel, localizado na zona oeste, todos os outros bairros ficam na zona norte do Rio de Janeiro. 

Valorização por dormitórios 

Por número de dormitórios, no mês de abril, os imóveis no Rio de Janeiro de um dormitório tiveram, em média, alta de 3,8% nos preços, com o metro quadrado sendo vendido a R$ 7.275. Os de dois foram comercializados com 3,1% de valorização, com preço médio de R$ 4.944 o metro quadrado. Por sua vez, os de três dormitórios tiveram acréscimo de 3,1%, a R$ 6.138 o metro quadrado e por fim, os de quatro apresentaram alta de 3,1%, a R$ 7.547 o metro quadrado. 

Já na comparação desde 2008, ainda de acordo com o mesmo indicador, os imóveis de um dormitório tiveram valorização de 126% desde janeiro de 2008. Ou seja, imóveis com um quarto, que custavam R$ 100 mil em janeiro de 2008, estão sendo negociados a R$ 226 mil em abril de 2011. 

Nos imóveis com dois dormitórios, em três anos, a valorização chegou a 111%. Seguindo o mesmo raciocínio, aqueles que custavam R$ 200 mil em janeiro de 2008, estavam sendo vendidos em abril de 2011 por R$ 422 mil. 

Na mesma linha, os preços dos imóveis de três dormitórios tiveram aumento de 108% e de 91% nos de quatro ou mais.

fonte: notícias.R7.com

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domingo, 31 de julho de 2011

Como proceder na compra de um IMÓVEL INVENTARIADO

Quem busca um imóvel para compra fica ressabiado quando surge uma boa oferta, porém inserida em processo de inventário. Rapidamente, o candidato à compra fantasia os riscos possíveis de tal tipo de negócio, que envolve questão judicial. A preocupação é a de que não haja permissão para a venda do bem a ser partilhado entre a família, provocando perda de tempo e prejuízos financeiros.
A compra e a venda de imóveis em processos de inventário é uma prática bem comum. Há, até mesmo, casos extremos, em que o proprietário falece durante a negociação, e por razões diversas (necessidade financeira premente para os herdeiros, por exemplo), o juiz autoriza a concretização imediata da negociação. Em outra hipótese, os herdeiros, de comum acordo, podem desejar antecipar a divisão do imóvel, enquanto o inventário transcorre, abrangendo outros bens.

A venda, nestes casos, é concedida por um alvará. Desde o pedido à liberação, transcorrem (no Rio Grande do Sul) cerca de dez dias. Pode acontecer, contudo, de o juiz interpretar a ação como especulativa, em que os membros ingressam com o pedido a fim de tirar proveito da permissão prevista em lei, para afastar o sacramento do processo de inventário, que é a partilha. Sendo esta a decisão do juiz, só restará aguardar a conclusão dos autos, que pode levar anos (em qualquer lugar do Brasil).

O alvará de venda é a chave para a tranqüilidade. Sua validade é de 30 dias e, com ele, a compra do imóvel pode ser realizada normalmente, sem quaisquer riscos para as partes. O procedimento correto de prestadores de serviços na área de transações imobiliárias é juntar referido alvará às negativas do imóvel inventariado, objeto do interesse de compra. O alvará de venda é obtido em juízo pelo herdeiro (ou herdeiros) da propriedade. No decorrer da transação, o tabelião o anexará à escritura.

Sem o documento não há negócio, e a suposição é a de que, quando o “arras” (sinal) é dado como princípio de pagamento em garantia do contrato, sua devolução ocorra apenas na conclusão de todo o processo de inventário.


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terça-feira, 26 de julho de 2011

RIO DE JANEIRO na mira dos investidores

Pesquisa Ademi do mercado imobiliário
Informe Fiabic, Junho/2011
Fonte de informação para empresários e investidores brasileiros e estrangeiros interessados no mercado carioca, a Pesquisa ADEMI faz, desde 2003, o acompanhamento e análise minuciosa da oferta e da venda de imóveis no Rio de Janeiro. Dados coletados pela Pesquisa ADEMI do Mercado Imobiliário mostram, por exemplo, que em 2010, foram lançados aproximadamente 30 mil novos imóveis na região metropolitana do Rio de Janeiro. Este quadro só reforça o excelente momento pelo qual passa a indústria imobiliária, e, porque não dizer, o Rio de Janeiro como um todo. 

De acordo com o vice-presidente da ADEMI, Alexandre Fonseca, que lidera a Comissão de Pesquisa e Inteligência de Mercado da entidade, o atual boom imobiliário do Rio tem seus motivos. Segundo ele, as UPPs, o Minha Casa, Minha Vida e obras de infraestrutura favoreceram os lançamentos imobiliários residenciais, principalmente nas regiões periféricas do Rio. "O calendário de grandes eventos esportivos, econômicos e culturais, únicos no mundo, ajudaram a criar um cenário ainda mais positivo para o mercado carioca e colocaram definitivamente o Rio na mira dos investidores", afirma Alexandre. 

O sistema da pesquisa possui um processo de geração e análise 100% online, tanto na coleta das informações quanto na disponibilização dos seus resultados. Alexandre Fonseca ressalta que, nos próximos anos, a ADEMI ampliará ainda mais o alcance da pesquisa. "Se o mercado cresce, temos que sinalizar os caminhos, analisar cada região e indicar os motivos que justificam esse crescimento. O objetivo é gerar uma análise cada vez mais precisa do mercado, antecipar tendências, mitigando riscos e auxiliar empresários e investidores na tomada de decisão", completa o dirigente. 


fonte: ADEMI - Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário

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Boom imobiliários no Rio de Janeiro

Com o anúncio de que o Rio de Janeiro seria a sede das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014 o mercado imobiliário do Rio de Janeiro supervalorizou. Soma-se a isto ainda a implantação das Unidades de Policiamento Preventivo (UPP) nas favelas do Rio. De olho no faturamento que as Olimpíadas irão gerar para o Brasil, muitos investidores estrangeiros concentram-se no mercado imobiliário do Rio de Janeiro. Apesar de áreas como Ipanema estarem entre os mais populares, estas são áreas de pouco retorno na apreciação do capital. Por isso, os investidores estão apostando em áreas que apresentam grandes potenciais como São Cristóvão e a Quinta da Boa Vista. As imobiliárias e construtoras investem forças em suprir as classes mais baixas e não têm se arrependido.

Ainda segundo o Secovi-Rio, www.secovirio.com.br, o Estado do Rio de Janeiro irá receber no período 2011-2013 investimentos públicos e privados que somam R$ 181,4 bilhões, 70% a mais que no período 2010-2012. Do total, 75% correspondem a investimentos industriais. Destes investimentos previstos para o triênio, R$ 11,5 bilhões serão relacionados aos Jogos Olímpicos e à Copa do Mundo, dos quais R$ 5,8 bilhões já foram detalhados pelos setores públicos e privados, incluindo hotéis, investimentos em infraestrutura e reforma/construção de aparelhos olímpicos. Mas não só os imóveis residenciais estão em alta. Segundo o site da Prefeitura do Rio de Janeiro, www.rio.rj.gov.br, "para estimular a ampliação da rede hoteleira, estão previstos no conjunto de leis benefícios fiscais para a construção e funcionamento de hotéis, pousadas, resorts e albergues na cidade. Também serão concedidos incentivos para hotéis-residência situados exclusivamente na região portuária e no centro. Para favorecer a conversão de imóveis já existentes para o uso hoteleiro, a nova legislação permite a remissão de dívidas de IPTU. Será garantida ainda a isenção de IPTU durante a fase de construção ou reforma do imóvel, além de reduzir a alíquota de ISS para serviços de construção. 

"Em 29/4/11 foi veiculado matéria no site da Prefeitura do Rio de Janeiro informando que "o governo do Estado do Rio de Janeiro está em negociação com o Tesouro Nacional para tentar emitir títulos de dívida estadual no exterior para financiar investimentos em infraestrutura voltados para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos". O governador Sérgio Cabral é o responsável pela negociação e atesta que "tem uma capacidade fiscal de R$ 9,5 bilhões em 2007, 2008 e 2009, mas contraí, até agora, menos de 50% desse valor, por conta da burocracia, da dificuldade de organismos nacionais e internacionais" e ainda completa: "a partir do momento em que recebesse a permissão para emitir bônus, o Estado do Rio teria a capacidade de realizar um lançamento no valor de US$ 1 bilhão em menos de uma semana. Uma possibilidade seria, inclusive, utilizar o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como uma espécie de hedge para a emissão. 

"Devido à proximidade com os locais de competição, bairros como Barra da Tijuca, centro, Deodoro, Jacarepaguá, Maracanã e Tijuca tiveram valorização dos preços de locação dos imóveis de 20% a 152%, menos de seis meses após o anúncio do Comitê Olímpico Internacional, segundo o Secovi-RJ. O corredor olímpico, entre a Barra da Tijuca e o Recreio, valorizou 50% em 2010. E, de 6 mil unidades a serem construídas na Barra, este ano, a entidade estima 2,5 mil nesse trecho. Segundo o diretor Executivo da Brookfield Incorporações, Luiz Fernando Moura, "é o boom imobiliário que precede os grandes eventos esportivos". Para ele, o Estado do Rio de Janeiro entrou em um "círculo virtuoso de investimentos em infraestrutura". Portanto, sediar os Jogos Militares, Olimpíadas e Copa cria um cenário propício ao investidor que lucra ao estabelecer negócios no Rio de Janeiro.

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fique por dentro dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)

Quem planeja adquirir um imóvel para obter renda com aluguel, pode fazê-lo sem precisar comprar um. Por meio dos fundos de investimento imobiliário (FIIs) é possível investir em várias unidades ao mesmo tempo, receber um rendimento equivalente ao aluguel, ficar livre de lidar com documentação e não pagar tributação do Imposto de Renda (IR) pelo investimento financeiro.

Quando se compra diretamente um imóvel, além de precisar desembolsar o preço de compra e mais cerca de 4% do valor total com as três taxas necessárias para transferir a propriedade para seu nome (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, escritura e registro), o proprietário fica muito mais exposto à inadimplência do inquilino, ao grande intervalo entre uma e outra ocupação do imóvel e a possíveis desvalorizações.

Os FIIs pulverizam esses riscos, já que são formados por grupos de investidores que detém imóveis, geralmente comerciais. Segundo dados da consultoria Uqbar, em 2010, 54,4% da capitalização do mercado de FIIs estava concentrada em escritórios, 19,6% em shoppings e 5,6% em edifícios industriais.

Esse modelo de negócio também é atrativo para as incorporadoras de imóveis, que arrecadam em menos tempo, conseguem descontos na administração e podem obter preços maiores de venda, dependendo da quantidade de investidores presentes no fundo.

"É mais seguro, inclusive, comprar um imóvel para investir por meio de um fundo. A renda é controlada, e há mais mecanismos de garantia", diz Alexandre Machado, diretor de fundos imobiliários do Credit Suisse Hedging-Griffo, que atualmente gere cinco FIIs.
Mesmo se alguns dos imóveis em que o fundo investe sofrerem uma desvalorização brusca devido a alguma mudança no cenário econômico, isso pode ter pouco reflexo no preço da quota, segundo o diretor de projetos estruturados da Votorantim Asset, Maximiliano Rodrigues. A formação do preço da quota leva mais em conta a rentabilidade que o fundo devolve aos quotistas do que preço do m² ou a taxa de juros real, segundo Machado, do Credit Suisse. Embora essa operação reduza o risco de desvalorização com queda no preço do imóvel, ela também dificulta a definição de parâmetros para precificação.

O capital de cada fundo é dividido em quotas comercializadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ou na Sociedade Operadora de Mercado Aberto (Soma), que funciona dentro da bolsa paulista. As vendidas nesta última são identificadas com o acréscimo da letra B no código de negociação - como no fundo BB Progressivo (BBFI11B), da Caixa Econômica Federal -, mas a negociação é idêntica à da Bovespa.

Para adquirir as quotas, é preciso ter conta em corretora, responsável pela intermediação entre investidor e fundo. Qualquer pessoa pode ingressar nos 54 fundos com negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a partir de R$ 1, preço mais baixo de quotas encontrado.

Além da taxa da corretora, o quotista paga uma taxa pelo serviço de administração do fundo, que varia entre 0,6% e 6% ao ano sobre o valor total aplicado. Caso um investidor queira vender quotas em bolsa por um valor maior que o comprado, há tributação à alíquota de 20% sobre o ganho de capital. Do rendimento total que os fundos recebem, 95% são distribuídos, e o restante fica no giro de caixa do fundo.

Os fundos de investimento imobiliário também possuem perfis diferentes, de renda fixa ou variável. São três categorias principais: a mais comum é a de renda, na qual o fundo adquire imóveis comerciais diretamente com as incorporadoras e distribui mensalmente aos quotistas o rendimento da locação das unidades, proporcionais à quantidade de quotas.

O fundo também pode ser de renda fixa, investindo principalmente na compra de títulos como Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra Hipotecária (LH), que preveem um ganho em juros acordado previamente ou atrelado a índices de preços, como Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Há também fundos de FIIs, que negociam quotas de diferentes fundos imobiliários para diversificar ainda mais o investimento.

Já o chamado FII de desenvolvimento é pouco praticado no mercado por causa do maior risco, segundo Marcelo Michaluá, diretor de relações com investidores da RB Capital, gestora que possui um fundo destinado ao financiamento de habitações populares. Nessa modalidade, é como se os investidores emprestassem dinheiro para construção de um imóvel e fossem receber os rendimentos lá na frente, com o aluguel ou a venda das unidades, proporcionais às quotas que detêm.

O investimento nesses títulos e quotas de fundos são isentos de IR. As condições para a isenção são que a quota do fundo seja listada na bolsa e que o fundo tenha, no mínimo, 50 quotistas. Nenhum deles pode reter mais de 10% das quotas ou receber rendimentos de mais de 10% do total recebido pelo fundo.

As maiores rentabilidades verificadas em 2011, segundo levantamento do consultor Sérgio Belleza Filho, proprietário do site Fundo Imobiliário - Investimento Concreto, foram as dos fundos BB Progressivo (BBFI11B), de 21%, seguido de CSHG Real Estate (HGR11), com 19,13%, e Hotel Maxinvest (HTMX11B), com 18,98%. A rentabilidade média dos 35 fundos mais rentáveis ficou em 3,73% no ano.

Para Alexandre Machado, diretor de fundos imobiliários do Credit Suisse Hedging-Griffo, o maior freio para a popularização dos FIIs é a dificuldade de o investidor achar rapidamente compradores para as quotas no mercado secundário. Apesar de ainda pequeno, segundo levantamento da Credit Suisse, o mercado secundário movimentou R$ 603 milhões nos últimos 12 meses e cresceu 1.021% entre 2010 e junho de 2011.

Atualmente, a participação dos FIIs é de 0,6% do total de fundos, mas o diretor de projetos estruturados da Votorantim Asset vê esse tipo de investimento chegando a 10% do total até 2021. Na opinião de Rodrigues, a baixa liquidez também é resultado do fraco investimento institucional. De acordo com dados da Uqbar, 71,6% das quotas de fundos imobiliários está nas mãos de pessoas físicas.

Outro desafio, segundo Rodrigues, é sair do circuito São Paulo-Rio de Janeiro, capitais que concentram a maior parte dos empreendimentos alvo dos fundos - alguns investidores mais distantes não conseguem nem ter ideia de como é o imóvel que está sendo adquirido.

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Os CRIs, se comprados individualmente, possuem investimento mínimo inicial de R$ 300 mil, o que dificulta a compra por pessoas físicas.

Pouco popular, o CRI tem período de validade de contrato (como os títulos do Tesouro) por ser um produto de securitização, em que uma instituição transforma uma dívida em um título de investimento. A instituição financeira que realiza empréstimo para o setor imobiliário repassa a dívida para o investidor, que receberá juros fixados previamente. Dessa forma, o risco do investimento está ligado à inadimplência de quem tomou o empréstimo.

Caso o devedor pare de pagar, o investidor deixa de receber os juros mensais de valorização do CRI. Se retomado o honramento da dívida, os investidores recebem juros corrigidos referentes ao período em que permaneceram sem ganhos. Caso o título seja de até R$ 70 mil, o Fundo Garantidor do Crédito (FGC) reembolsa o investimento.

Existem no mercado CRIs indexados à taxa básica de juros (Selic) ou com uma taxa de juros pré-fixada. Há também títulos que envolvem taxas pré e pós-fixadas, ou seja, o papel vai render a uma taxa fixa, mais um prêmio que acompanha um índice de preços, geralmente IGP-M ou IPCA.

fonte: Jornal do Brasil

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Esse é um momento para comprar imóveis

Em diversas cidades brasileiras, o aumento dos preços dos imóveis virou conversa de bar. “Quando encontrava os amigos, alguém acabava comentando sobre a vontade de mudar de casa ou de comprar um apartamento e reclamava dos preços altos em diversas cidades,” diz a economista Rafaela Laguna, de 30 anos. De fato, os preços de casas e apartamentos subiram em várias regiões do Brasil, puxados principalmente pelo fácil acesso ao crédito e o crescimento econômico do País. Mas, agora que o momento de disparada passou, as perguntas são outras: “Será que os preços vão continuar subinto tanto? Esse é um bom momento para comprar imóveis?”.

Foto: Pedro Kirilos/RioturAmpliar
Região sul do Rio de Janeiro: mercado imobiliário da cidade seguirá aquecido
Para especialistas, o mercado imobiliário brasileiro chegou a um equilíbrio. “Atingimos patamares de comercialização equilibrados com a situação do País e a níveis de preços equilibrados com o bolso do consumidor,” afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP. Depois do forte crescimento do setor em 2010, agora o momento é de acomodação, acrescenta Ricardo Almeida, professor de Finanças do Insper. Segundo ele, isso é resultado dos esforços do governo para a contenção do crédito na economia para o controle da inflação. “Os preços dos imóveis sobem conforme a concessão de crédito,” afirma.
A acomodação do mercado imobiliário não quer dizer, entretanto, que os preços vão cair. Assim, não vale a pena ficar esperando uma bolha para comprar o tão sonhado apartamento. “Quem ficar esperando uma bolha estourar por quatro anos, terá morado mal por quatro anos,” diz Almeida.
Também pode valer a pena, em alguns casos, comprar um segundo imóvel para alugar para terceiros e ter uma renda extra, ou então pensando na aposentadoria, segundo os especilistas. "Muitas pessoas se sentem confortáveis em aplicar em bens tangíveis, como os imóveis, então, nestes casos, pode ser uma boa compra," diz Nélson de Souza, professor de Finanças do Ibmec.

A expectativa dos especialistas é que os valores dos imóveis acompanhem a inflação de agora em diante. “Devem subir um pouco acima, como tradicionalmente acontece no mercado de imóveis. Será uma acomodação direcionada para cima,” afirma Crestana.Por outro lado, não é aconselhável comprar imóveis como especulação, com o objetivo de vender e ganhar dinheiro com uma eventual valorização. Na avaliação dos especialistas, há melhores opções de investimento, como por exemplo os fundos imobiliários, títulos doTesouro Direto, ou mesmo ações na bolsa de valores. "A menos que o investidor perceba que há uma boa expectativa de crescimento na região do imóvel, não creio que terá uma valorização muito expressiva," afirma Souza.
Preços em leve alta
A queda dos preços não deverá acontecer, segundo os especialistas, porque ainda há crédito disponível, - apesar da desaceleração - a um valor acessível. “É possível tomar dinheiro a uma taxa de juros de 9% ao ano e, ao mesmo tempo, investir parte do capital e obter um rendimento de 10% ao ano,” diz Souza.
Além disso, as construtoras seguem fazendo lançamentos e também há uma grande procura por novas casas. O que deve continuar puxando a demanda, segundo os especialistas, é o “desejo da casa própria”. “Há milhares de famílias brasileiras sedentas por bons imóveis,” diz Almeida. “O sonho de morar bem é prioridade para a maioria dos brasileiros,” acrescenta Crestana.
Segundo o presidente do Secovi-SP, cerca de 80% dos imóveis novos brasileiros valem entre R$ 150 e R$ 300 mil. Nesta faixa, há um enorme deficit habitacional no País, estimado em cerca de 6 milhões de unidades. “Uma parte são pessoas que moram inadequadamente e uma parte em coabitação, que são aquelas que vivem com parentes ou amigos,” diz Crestana.

Foto: AEAmpliar
Apesar de uma acomodação dos preços, crédito e demanda forte devem manter mercado apontado para cima
Além deste deficit, cerca de 1,2 milhão de novas famílias demandam novas residências todos os anos. Como os números são grandes, durante muitos anos ainda haverá um saldo habitacional deficitário no Brasil, segundo os especialistas. “A minha expectativa é que o País consiga fornecer casas para os novos (1,2 milhão) e, aos poucos, cobrir essa falta. Calculo entre 6% e 8% ao ano,” diz Crestana. Assim, serão necessários pelo menos 10 anos para zerar a conta.
Os especialistas descartam também que haverá uma grande oferta de imóveis de investidores que tenham comprado apartamentos esperando um ganho com valorização. “Quem compra para investir está no topo da pirâmide. São pessoas que geralmente não têm pressa para vender e, ainda que vendam sem grandes ganhos, de forma alguma caracterizam uma tendência,” diz Crestana. “Em geral, a pessoa física reluta muito para vender um imóvel com prejuízo,” acrescenta Almeida.
Pós-boom
Desde a crise de 2008, o governo passou a adotar práticas de conceder mais crédito. No passado, os bancos estatais facilitaram ainda mais os empréstimos para fins imobiliários, tanto para construtoras, como para compradores, segundo o professor do Insper. “O crédito subiu de algo em torno de 18% [do Produto Interno Bruto – PIB] em 2004 para perto de 45% em 2010,” diz Almeida.
O presidente do Secovi acrescenta que 2010 foi o ano em que as empresas voltaram a oferecer muitos imóveis – depois de terem reduzido as obras e cortado equipes após a crise de 2008. “As famílias voltaram a querer comprar e as empresas, por sua vez, viram que as consequências da crise não seriam tão sérias e voltaram a construir,” diz Crestana.
Em 2011, no entanto, a preocupação com a inflação entrou em cena e a situação mudou. A regra passou a ser a tentativa de desaceleração da economia. “Já estamos vendo um crescimento menor do crédito,” comenta Almeida. O mercado imobiliário refletiu a mudança.
Em São Paulo, por exemplo, o número de vendas de imóveis novos caiu 34,3% nos primeiros cinco meses de 2011 em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados do Secovi-SP. Enquanto isso, o número de lançamentos cresceu apenas 0,8% na mesma comparação.
Regiões
Os especialistas acrescentam que, apesar de ser possível identificar uma tendência de acomodação com leve alta no mercado imobiliário brasileiro, cada região tem suas particularidades. Assim, sempre é possível que investidores encontrem seus “achados”, e consigam comprar imóveis que terão valorizações altíssimas em pouco tempo. "É preciso ver a tendência da cidade, do bairro. Há regiões, como nos Jardins, em São Paulo, em que há vetores de crescimento," diz Souza.
“Em alguns lugares, ainda há espaço para os valores dos imóveis subirem com mais intensidade,” acrescenta. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, vive um momento diferente das outras capitais brasileiras em função dos Jogos Olímpicos de 2016, que acabam causando um alvoroço no mercado, segundo o professor do Ibmec. “Além disso, diversas empresas estão comprando imóveis para seus executivos, o que também contribui para elevar os preços na capital carioca”.
Ao mesmo tempo, também pode acontecer uma queda de preços em algum local. “Em alguma cidade que tenha a economia muito concentrada em alguma atividade específica, por exemplo, é possível que o desaquecimento desta atividade pressione o mercado imobiliário”, diz Almeida, do Insper. Outro exemplo de particularidade é Goiânia. A capital de Goiás teve um processo de valorização imobiliária um pouco mais atrasado e ainda poderá vivenciar uma alta de preços.


fonte: ECONOMIA - IG

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